
A reportagem traça a evolução da perceção e aplicação do Reiki no ambiente hospitalar, desde que Karen Pischke começou a praticar a técnica em 1998.
I. A Transição da Enfermagem: De Cuidados Intensivos a Cuidados Integrativos
Karen Pischke iniciou a sua prática de enfermagem nos cuidados intensivos, onde o Reiki era visto como uma terapia complementar sem validação científica e com estigma de "nova era".
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Rejeição Inicial: A tentativa de oferecer o Reiki nos cuidados intensivos foi inicialmente travada pela falta de aceitação nos principais serviços de saúde.
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Motivação para a Continuidade: Foi a opinião e o feedback positivo dos pacientes que motivaram Karen Pischke a persistir e a concluir a sua formação em Reiki.
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Integração Institucional: Vinte anos depois, a jornada de Karen culminou na sua posição atual como Enfermeira Registada (RN) / Terapeuta de Reiki no Centro Ambulatório de Cancro da Tufts Medical Center, evidenciando a aceitação do Reiki como parte dos Cuidados de Saúde Integrativos.
II. A Importância do Reiki no Ambiente Oncológico
No ambiente oncológico, os pacientes enfrentam o medo do desconhecido e tratamentos frequentemente difíceis. A necessidade de suporte holístico é "especialmente importante".
A Necessidade de Suporte Holístico:
Os sintomas mais comuns em pacientes oncológicos que afetam a qualidade de vida são:
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Dor
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Stress emocional
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Depressão e Ansiedade
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Insónia e Fadiga
O Papel do Reiki na Oncologia:
O Reiki é oferecido como uma prática de suporte que visa o bem-estar físico, emocional e psicoespiritual.
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Características: É uma prática gentil, não invasiva e não manipulativa.
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Efeitos: Alivia a tensão emocional e física, e promove uma sensação geral de bem-estar.
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Autonomia: Dar aos pacientes a escolha de uma terapia complementar como o Reiki proporciona uma maior autonomia e autocapacitação no seu tratamento e sobrevivência.
III. Benefícios Reportados e Observações Clínicas
Os benefícios do Reiki são consistentemente relatados pelos pacientes, muitas vezes durando além da sessão.
| Efeitos Reportados pelos Pacientes | Observações Clínicas de Karen Pischke |
| Alívio dos Sintomas: Ansiedade, dor, náusea e falta de ar. | Equilíbrio dos Sinais Vitais: Pacientes com sinais vitais acima do normal tendiam a diminuir, e os que estavam abaixo do normal tendiam a aumentar, indicando um estado de equilíbrio. |
| Melhoria do Humor. | |
| Aumento de Energia: No final da sessão, durante o dia seguinte, ou até mesmo durante uma semana. | |
| Melhoria da Qualidade do Sono/Descanso. |