
Muitas correntes filosóficas e práticas espirituais incentivam mudanças radicais na dieta (como o vegetarianismo) para aumentar o Ki interno e estimular um maior fluxo energético. No contexto do Reiki, eu reconheço estas posturas, mas procuro esclarecer a posição para os praticantes.
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Esclarecimento Fundamental: O praticante de Reiki não precisa de se tornar vegetariano unicamente por estar na senda desta prática.
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Moderação: É aceitável consumir carne vermelha, café, álcool ou tabaco, desde que o faça com moderação. O consumo destes alimentos não anula a capacidade energética necessária para ser um bom praticante de Reiki.
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Abordagem da APRE: A perspetiva defendida é a de uma alimentação equilibrada que inclua todos os grupos da roda alimentar, não excluindo alimentos de forma radical.
II. Alimentação, Ki e o Terapeuta
O argumento central da minha opinião baseia-se na analogia entre o fluxo sanguíneo e a energia Ki: uma alimentação saudável otimiza ambos.
| Estado Nutricional | Impacto no Corpo e no Ki | Consequência para o Terapeuta |
| Défice/Excesso (Má Alimentação) | Diminuição do Ki interno e fluxo energético/sanguíneo mais lento. | O corpo apresenta cansaço e desgaste. Défice energético para transmitir Reiki aos outros, levando o terapeuta a sentir-se cansado após uma aplicação. |
| Equilíbrio (Alimentação Saudável) | O organismo está em equilíbrio. Contém um fluxo energético mais intenso (excesso energético saudável). | Possui energia suficiente para transmitir o Reiki eficazmente. |
Recomendações Essenciais:
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Individualização: Entender que cada corpo responde melhor a certos alimentos do que a outros.
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Qualidade: Evitar o excesso de alimentos processados (como carnes processadas, que aumentam o risco de doenças cardiovasculares).
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Prioridade: O bom terapeuta deve ter um excesso energético saudável para poder transmitir energia aos outros.
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Ajuste: É vital que o praticante reflita sobre a sua dieta e faça os ajustes necessários para manter o seu corpo energético constante e regular.