
O texto de Sérgio Silveira é uma meditação sobre a Morte e a Vida, com o propósito de alertar os leitores sobre a brevidade da existência e a necessidade urgente de reavaliar prioridades e mudar atitudes negativas. O autor critica veementemente a obsessão por trivialidades e a negatividade destrutiva. Sérgio Silveira usa a certeza da morte física como um catalisador para a reflexão, incentivando a uma vida mais plena, consciente e livre de trivialidades e negatividade.
I. A Certeza e a Curta Duração da Vida
A vida é uma jornada com um fim certo (a morte física), o que exige uma mudança urgente de pensamentos e atitudes.
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Foco Errado: Muitos gastam a vida focados em objetivos fúteis:
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Serem famosos, ricos, poderosos.
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"Chatear os outros" (cuja função é questionada, talvez para testar a paciência).
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Perda de Tempo: O tempo é gasto a preocupar-se e a falar de trivialidades e coisas banais (roupa, viagens, unhas partidas, pesquisar a vida dos outros no Facebook).
II. Crítica às Atitudes Destrutivas e Negativas
O autor destaca vários grupos que, com o seu comportamento, desperdiçam a vida e comprometem a saúde.
1. O Descuido com o Corpo Físico:
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Erro: Não tratar bem o único corpo que se possui (falta de alimentação, cuidado e proteção).
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Exemplo: Pessoas que trabalham excessivamente, alimentam-se mal e dormem poucas horas com o objetivo de ganhar dinheiro para a família.
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Recompensa Final: Doenças e morte prematura. O autor questiona: "Será que valeu a pena?"
2. A Vítima (O "Mártir"):
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Atitude: Pessoas que passaram a vida a serem negativas, achando que o mundo está contra elas, carregando uma "cruz".
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Consequência: Anos de angústias, medos e sofrimentos que resultam em problemas de ordem física e mental. O autor questiona novamente: "Valeu a pena?"
3. Os Invejosos (As "Aves de Mau Agoiro"):
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Comportamento: Cobiçam constantemente o que os outros têm e querem ser sempre os melhores. Espalham mentiras sobre o sucesso alheio (fugir às finanças, enganar alguém).
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Final da Vida: Acabam a sua "miserável vida, sem amigos, dinheiro ou saúde."
III. O Apelo à Vida Plena e ao Propósito
O autor conclui com um forte incentivo a uma vida focada no amor, no carinho e no crescimento.
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Prioridades: Viver plenamente, sem restrições, amar quem está por perto, proteger a família, dar atenção e carinho.
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O Verdadeiro Legado: "Nada mais levamos para o outro mundo do que recordações" daquilo que passamos. São essas memórias que "fazem sorrir e enaltecem a alma".
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Chamada Final à Ação:
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Viver plenamente e cheio de esperança.
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Partilhar o conhecimento com os outros.
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Concentrar-se no que é mais importante e desviar-se do que não faz evoluir e crescer.
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"Só por hoje, tome a sua decisão, pois, não sabe se haverá um amanhã."
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O autor realça a importância de memórias e recordações como o único legado que levamos.
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